ENTRE ESPINHOS E ROSAS
14 A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer.
Evangelho de JESUS CRISTO segundo São Lucas, cap. 8:14.
O Jardim do Amor.
Obra de Peter Paul Rubens (1577-1640).
Pintor italiano.
Entre espinhos
Os homens seguem sozinhos,
Pois os testes da existência
Não permitem a permanência
De amizades.
"O sábio não se senta para lamentar-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito."
(1564-1616).
Dramaturgo e poeta inglês.
Entre as rosas
As pessoas seguem prosas,
Pois têm em torno de si
Amigos aqui e ali.
"Não existe deleite sem um misto de tristeza."
Giordano Bruno (1548-1600).
Filósofo, teólogo polemista e frade dominicano italiano.
Espinhos e rosas
São recalques e alegrias,
Que geram as fantasias
Que o ser humano procura
Quando não depura
O seu sentimento.
"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita."
Mahatma Gandhi (1869-1948).
Filósofo, advogado e libertador da Índia.
Riquezas e deleites
São os enfeites
Que em si coloca
Para a sua Alma indisposta.
"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria."
Khalil Gibran (1883-1931).
Escritor e pintor libanês.
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